domingo, 10 de junho de 2012

Da pequena e seus 12 anos.

A primavera ressurge trazendo consigo a notória e curta ação do tempo. Pensamentos viajados fixam-se em minha mente por alguns instantes. Cada defeito com um longo histórico tentativas falhas de conserto, cada qualidade que se oculta diante de tamanha impulsividade, as tentativas de aproximação… a diferença se faz clara. Analisando-a pelas beiradas deste relacionamento, surgem as dúvidas e desconfianças alheias criadas por um parentesco recheado de divergências que serão quitadas com o tempo. O amor, por vezes, se faz oculto pelos olhos maternos e até mesmo pelos teus. O cuidado outrora plantado é mal interpretado, a ideológica necessidade de mudança torna-se invisível diante de uma autoridade mal imposta. Uma irmandade, que mesmo antes de existir já se enquadra em padrões pré-estabelecidos, é vítima de agravantes naturais. Ainda assim, encarrego o tempo e os ventos que delicadamente sopram de enviarem o recado mais sincero: amo-te desde sempre.